quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Girassol


O girassol que eu te dei pra brincar de bem-me-quer-mal-me-quer
Hoje está despetalado na parede do teu quarto
Encharcado com as nossas lagrimas de dor.
Entre início e fim, eu fiquei com o meio, e você nem ficou.
Perdida no tempo, num espaço inconstante.
Nem sei se é de verdade
Mas assim prefiro eu pensar...
Que está a procura de alguém como eu.
Lembrando das sementes que despejamos em nossas camas,
Dos meus cabelos nos teus lençóis,
Dos meus beijos nos teus lábios
Do medo de perder o que se achava ter.
Contudo assim, não dói mais.
Assim é mais fácil de enfrentar
Agora eu sei das minhas coisas
E ela deve saber das dela
E o girassol se manteve voltado pra onde deixamos de estar
E se despetalando e se encharcando
E secando a cada raio de sol que recebe com ardor
Com pesar, culpa, com o que sabe-se lá.
Se era amor eu não sei, nem saberei...
Só sabemos que viramos em esquinas diferentes
E que a gente pode vir a se esbarrar
E diremos “bom dia!”
E pensaremos “ como vc ta?”
E “há quanto tempo... que saudade...”
Mas daremos ás costas uma a outra
Pois sentimos pressa em plantar novos girassois.

Pra Onde foi?

Na rodoviária
Ela assenta ao meio-fio
Acende um
Toma um ou dois goles de qualquer bebida alcoólica
Suas malas viram travesseiros
E o chão um belo leito
O celular despertador,
E é hora de partir
Viajar para qualquer lugar longe daqui, ou daí...
Ela vai chegar ao arco-íres,
E vai ficar milionária ao convencer o duende
A lhe dar metade dos ouros do seu pote.
Ela vai além do que se pensa
E vai chegar ao horizonte e dizer:
“Caramba...eu to aqui pertinho do nada... do infinito...”
Olha você, podia ser bem mais do que foi...
Podia ter-la em suas mãos
Em suas roupas
Em seu corpo
E agora ela é dona do mundo...
Dona das suas virtudes
De seus mais belos adornos
E tudo poderia ser seu...
E de nada vai valer
Sua volta, ser melhor agora
Não há mais motivo, nem sentido
Caia na sua dor, e levante-se
Você é capaz como ela foi.
Não seja ingênuo
De pensar que ela ainda te pensa
Ela agora é Senhora de si só
Só por si só
E ela sabe...
Agora conhece o doce sabor da liberdade
E solidão por solidão
Agora ela não se sente
Agora ela é só
E teus sonhos ainda se perdem
No labirinto assombrado pela deliciosa
Sombra do seu humor
Do seu jeito
Dos seus livros e de seus costumes mais fugazes
E capazes de te endoidecer
Pela distancia
Pelo tempo
Pela perda
Pela chama que você assiste apagar
Até o fim do pavio
Do som da música que é só dela

Até que se finde
Até que...
Até que você durma.
E não para por aí...
Você vai sonha com os seus cabelos curtos
Balançando com uma brisa mansinha da praia
Ou molhados com águas de uma cachoeira ou banheira qualquer
E ela vai assombrar todos os seus pensamentos
Para te lembrar a cada dia
O quanto você foi tolo.
E de repente, você vai acordar
Com o sabor dos seus lábios nos teus
E vai pensar que recebeu sua visita...
E depois vai cair na real
Que não passou de uma sensação
E vai ter de se contentar com apenas sensações...ilusões...

Casadinho

Na verdade ela mente
Para aproveitar-se das migalhas
Ela é forte, mas nem tanto
Quanto apresenta-se
Joga em qualquer posição,
Mas a defensiva é seu forte.
Mantêm-se sempre distante
Porém informada
Não some de vez,
Mas às vezes se afasta
Sim é verdade, é sim
Que ela ás vezes se perde
Mas ta sempre disposta, sempre
E ela pede que se vá...
Pois alega não te precisar...
Se sente insultada quando ajudada...
Vá enfrente...
Ela pede que se vá...
Que a deixe
Que a deixe logo de uma vez
Ela não suporta seu olhar de pena
Sim ela é especial
Mas a paixão não queima mais
Nos corações nossos...
Mas nos arredores...quem sabe?
Ele não a quer
Ela sabe...
Mas não tem coragem de perde-lo
Só quer que ele siga batendo a porta de uma vez
Sem chances deixar
Sem sombras de volta...
Quer que a deixe chorar no banheiro
Sem que alguém a ouça
Quer se encharcar com as gotas do seu próprio choro
Sem que alguém a julgue
Pensar nele..
Nas palavras doces, nunca torpes
Os gestos, os toques...
Boas lembranças que agora só a farão sofrer
Mas quem há de dizer?
Ela é discreta,
E seu pranto será particular...
Seu sofrimento peculiar, e seu.
Quando quiser sair, vai maquiar o rosto com belos sorrisos
E inundar as frases de alegria e sensualidade...
Ela pode...
Dos seus cachos vão exalar o perfume da liberdade
Mas no fundo... bem no fundo
Do seu olhar uma lágrima se contém a cair
Nada que a faça perder a pose, ela é forte...
Mas não tanto quanto apresenta-se
Ela é genial, ele também
O casal perfeito
Que se desfez por se desfazer...
Simplesmente assim...
Virou pó..
Ele foi mesmo, bateu a porta e a deixou..
Com seu choro doído
E tudo aconteceu como descrito...
Hoje estão longe, separados
Casado ele com outra
Ela com suas coisas
Ele ainda lembra
Ela ainda chora
Sua sacada é repleta de lembranças
Quando no fim da tarde de verão
Cai aquela chuva passageira
E ela está tomando chá
E fumando o seu
Se vira bem sem ninguém
Alguns poucos amigos
Um trabalho relaxante
Ele foi
Ela ficou
Onde plantou sua vida
E onde sempre quis ficar..
Sem pressa
Sem medo
Sem nada
Sem tudo
Ela..
Só ela..

Casadinho

Na verdade ela mente
Para aproveitar-se das migalhas
Ela é forte, mas nem tanto
Quanto apresenta-se
Joga em qualquer posição,
Mas a defensiva é seu forte.
Mantêm-se sempre distante
Porém informada
Não some de vez,
Mas às vezes se afasta
Sim é verdade, é sim
Que ela ás vezes se perde
Mas ta sempre disposta, sempre
E ela pede que se vá...
Pois alega não te precisar...
Se sente insultada quando ajudada...
Vá enfrente...
Ela pede que se vá...
Que a deixe
Que a deixe logo de uma vez
Ela não suporta seu olhar de pena
Sim ela é especial
Mas a paixão não queima mais
Nos corações nossos...
Mas nos arredores...quem sabe?
Ele não a quer
Ela sabe...
Mas não tem coragem de perde-lo
Só quer que ele siga batendo a porta de uma vez
Sem chances deixar
Sem sombras de volta...
Quer que a deixe chorar no banheiro
Sem que alguém a ouça
Quer se encharcar com as gotas do seu próprio choro
Sem que alguém a julgue
Pensar nele..
Nas palavras doces, nunca torpes
Os gestos, os toques...
Boas lembranças que agora só a farão sofrer
Mas quem há de dizer?
Ela é discreta,
E seu pranto será particular...
Seu sofrimento peculiar, e seu.
Quando quiser sair, vai maquiar o rosto com belos sorrisos
E inundar as frases de alegria e sensualidade...
Ela pode...
Dos seus cachos vão exalar o perfume da liberdade
Mas no fundo... bem no fundo
Do seu olhar uma lágrima se contém a cair
Nada que a faça perder a pose, ela é forte...
Mas não tanto quanto apresenta-se
Ela é genial, ele também
O casal perfeito
Que se desfez por se desfazer...
Simplesmente assim...
Virou pó..
Ele foi mesmo, bateu a porta e a deixou..
Com seu choro doído
E tudo aconteceu como descrito...
Hoje estão longe, separados
Casado ele com outra
Ela com suas coisas
Ele ainda lembra
Ela ainda chora
Sua sacada é repleta de lembranças
Quando no fim da tarde de verão
Cai aquela chuva passageira
E ela está tomando chá
E fumando o seu
Se vira bem sem ninguém
Alguns poucos amigos
Um trabalho relaxante
Ele foi
Ela ficou
Onde plantou sua vida
E onde sempre quis ficar..
Sem pressa
Sem medo
Sem nada
Sem tudo
Ela..
Só ela..

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Lilith

Ele é tão belo
Que chega a enganar
Com esse papo intelectual
Essa barba serrada
E um jeito engraçado
Ele acha que conheceu mais uma das meninas de rua
Ele pensa que vai passar depois q consumar
Mal ele sabe que isso é plano dela
E ela é como uma gata com fome
Faz graça, ronrona...
Mas some depois de comer
Ele acha que adoçando sua boca
Vai fazê-la entender
Que ele é o que ela precisa pra se manter viva
Ele esquece que está se envolvendo de mais nesse jogo,
Ele acha que ela não sabe jogar
Ela sabe exatamente a estratégia para fazê-lo perceber
Que só ela é capaz de beber do seu vinho
Comer do seu banquete
Receber flores, jóias e muito amor
Sem que ele se sinta envolvido
Ou fora do seu próprio controle...
Ela o fará antes que a noite caia
E depois do primeiro raio de sol ela não estará mais lá
E ele vai se perturbar
E ainda assim não vai sentir que é ela quem rege sua vida agora...
Ele vai achá-la nos vales mais sombrios, e levá-la ao seu quarto
E só a terá quando realmente tiver sensatez de reconhecer
Que não come, não bebe, não anda e nem fala
Sem sua presença evidente.

Sopbretudo

Não precisamos sorrir sem vontade,
Só precisamos nos comportar
Não precisamos mentir
As vezes apenas omitir...
De nada adianta forçar uma barra
Que não fará bem
Só ilusão
E disso ela já se encheu
Nunca quis algo além do que pudessem lhe dar
Nunca pensou em ser feliz sem felicidade
Tudo que ela queria era ser importante para quem de direito
Ou pelo menos para alguém da sua escolha
Se deixando viajar ,
Indo pra longe,
Fugindo do curso do mar
Ela se foi...
E foi porque quis
Deixou tudo
Dinheiro, família.
Amores e desamores
Partiu sem olhar pra trás,
E agora todo mundo quer saber onde ela está...
Agora todo mundo se preocupa
Uma incógnita,
Só sabemos que ela está sóbria.

domingo, 18 de outubro de 2009

Eu X Eu

impulsos...desejos, vontades...paz, carinho, amor, harmonia, segurança...os melhores sentimentos unidos às melhores sensações...diversão!sim, sim, essa sou eu...rs ;)...pq eu sei das minhas coisas, e sei tb oq qro...tb sei oq não qro... ás vezes sei me posicionar. sei das coisas da vida, sei oq a chuva sempre qr dizer...estou aprendendo a decifrar o assovio do vento, e tentando ler as ondas do mar conseguindo aos poucos um diálogo com as chachoeiras, ouvindo o lamento das pedras, sentindo o calor do barro do chãoobservando o sol e sorrindo para a Lua...usando e ousando os elementos da natureza me importandoe me envolvendo com oq a vida e o mundo têm de melhor,sou mais capaz de ser maior q fomos, sou mais pura pura e capaz de desabrochar um botão e flor com a brisa leve de um sopro imponente...

Ela...

Ela apareceu de uma história
Sumiu e reapareceu do nada...
Sei da tua procedencia e dos teus fins.
Ela veio para o amor.
Iniciou um novo ciclo
Distante dos sujos resquícios
Das mazelas do antigo.
Veio para mim,
Para remasterizar a lógica do sentimento puro.
Veio com tudo sem permissão
A conseguiu
Deitou no meu coloe me contou coisas novas
Uma nova perspectiva
Um jeito meigo e irreverente
Um percurso árduo
Um ciclone se aproxima e ela veio para ele.
Veio pra tirar de mim a culpa e o peso
Veio para a cura
A cura...
A minha cura
Só pra isso.
Por esse motivo...ela vai embora
Já sem dor,sem pudor
Sem me expor, sem se expor...
Veio por uma razão e por ela vai partir
Veio para o confronto perverso com o obscuro
Cumpriu seu destino e eis que vai passar
Perto da minha casa e me dirá "bom dia"
Seus olhares ficarão para sempre, sem explicação
Mas profundos de lembrar
Ela veio e se fez, e me fez levantar e sorrir novamente
É ela, só ela...

A Saudade...( Ah, saudade...)

bebendo num pé-sujo qq desses daí da vida, um companheiro da jornada resolve falar sobre saudade ( oq me inspirou...)
Pois é, as pessoas tem o dom de marginalizar o coitado do sentimento que muitas vezes pode ser doloroso.
Mas cara, presta atenção: não é maravilhoso quando ouvimos auqeles vinis empoeirados do Balão Mágico, Trem da Alegria...
Dos video-games tipo Atari, Mega-Drive...
E quando a gente começa a falar das embalagens???
viajamos no "Lolo" que agora virou"Milckbar"
E aqueles cordões das balinhas de signo???
E das nossas tias e primas mais velhas dançando ao som de Legião Urbana, Cazuza, Metrô, Blitz... putsz, cara!!!!
Que viagem... que saudade gostosa da infância...
E quando éramos adolescentes???
Meu Deus, quantas aulas eu matei pra fik bebendo ( e outras cositas mais...rsrsrsrs ) embaixo da rampa do Aspirante???
E quando matávamos aula pra beber 51 ( pura!!!! purinha!!!!rsrsrsrsrsrsrsr) e comer a empada do tio na Pç Patriarca, depois do Cineminha do Carioca?/?
Ok, nem só de pão vive o homem... nem só de alegria nos faz essa saudade...
Quando a gente lembra da galera que partiu dessa pra melhor ( ou pra pior... depende do ponto de vista e de pra ond o indivíduo fou parar...)
Pois é, muito amigos, parentes...
Essas são de doer, mas ainda sim tem gostinho de nostalgia...
pra ser sincera, toda saudade nos faz lembrar apenas de momentos lindos e interessante e as vezes me pego olhando pro nada, com aquela cara de paisagem, rindo á toa...tem gente que até pensa que eu sou meio doida...mas sou não...
é um cheiro, um som que faz vc viajar no tempo lembrando apenas do q foi bom... isso é saudade... as tristezas e derrotas são lembranças, que merecem o esquecimento, ou ainda que se faça necessário lembrar para tirar como lição, não podem ser chamadas de saudade...
saudade é um sentimento bom, gostoso...
Não podemos condená-la... ela existe e está aqui pra ser sentida!
Sinta-a quem assim achar melhor...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Debate MTV - 2

Na boa... Acho que não vou mais perder meu tempo assistindo o Lobão quando tiver com insônia...
Por acaso ontem passando só pra ver se tava rolando alguma coisa de interessante, dei uma chegadinha rápida no Debate MTV. O tema era sobre essa maldita repressão aos coitados dos fumantes!
Cara que saco! Deixa o povo ser feliz como bem quiser!
Por que não podemos fumar nem mais em lugar aberto ou arejado?
Que gente chata!
Tudo bem, vamos fazer campanha contar o tabagismo? Vamos! Por que não?
Não fazemos contra as drogas, contra a coitada da maconha ( que sempre leva a culpa por tudo! )?
Ai, mas as pessoas tão fazendo uma tempestade em copo d’água!
Fumar nunca foi proibido, por que essa ondinha chata agora?
Concordo que muita gente acaba virando fumante passivo, e que os próprios usuários se metem em furada, enfim não é novidade que o uso do cigarro faz muito mal à saúde, enche a p. dos hospitais públicos de gente inconseqüente que sabe que ta prejudicando a si e aos outros, mas pêra lá né?!
Ninguém ta achando muito estranho essa mega campanha anti tabagismo muito estranha não?
Será que é difícil perceber que com certeza existe algo além das cortinas?
Será possível que os seres humanos estão tão alienado e emburrecendo ao ponto de não enxergarem ( mesmo que não se saiba “o quê” ainda, que é o meu caso ) que existe sim, uma jogada política nesse lance?
Na boa chega de escrever, que isso tudo ta me deixando tão pasma e irritada com a falta de feelig dessa galera que se continuar pensando e falando e escrevendo sobre isso daqui a pouco eu é que vou me alienar pra não me aporrinhar!

Debate MTV - 1

Estava eu ( mais uma vez com aquela insônia desgraçada! ), sentada no sofá de minha sala, quando resolvi assistir tv.
Foi o quanto bastou para ficar ainda mais irritada: além da maldita falta de sono,nada – nada mesmo! – tinha de bom no maior invento de entretenimento. Eis, então que seleciono , depois de muito custo, um canal (que pra variar não faz parte da rede nacional, e sim da tv por assinatura): MTV.
Me interessei bastante pelo tema que abordava o programa do Lobão, o MTV Debate. Falava sobre educação religiosa, e o ponto de partida para a discussão era “Religião se Aprende na Escola ou em Casa?”.
Sinceramente, estava uma bagunça! E a única coisa que não saiu da minha cabeça foi uma estudante burguesa reclamando que na sua escola ela tinha a escolha de assistir a aula da religião que assim lhe fizesse melhor.
Cara, na boa: não se deve ter aula de religião coisa nenhuma em nenhum espaço público ou comum à pessoas de diversas origens.
Quando era aluna do ensino fundamental , tinha aula de religião sim, e eu adorava porque a professora era simpática, passava umas coisinhas lá pra gente pintar desenhar...mas de verdade desde que comecei a pensar que aquela aula acabava-se por ser excludente, já que a professora era católica e o que ela tinha como base para nos passar eram os princípios da igreja a qual freqüentava, e a turma com mais de trinta alunos não era homogenia nesse sentido, comecei também a perceber que aquela aula era inútil pra mim, para crianças não católicas e de verdade para qualquer outro aluno. Aquele aula era mais uma maneira de não deixar que a gente cair numa rotina chata do dia dia. E outra coisa: já é obrigação ter que estudar; religião deve ser opção. Por tanto não acho que deva fazer parte do currículo escolar um tema que é opcional!
Isso me parece uma forma ridícula de impor ao estudante uma coisa que se ele não tem em casa é porque não é de sua natureza, nem da de sua família.
Não acho que o espaço da escola não tenha que ter obrigações, ao contrário, é assim que se começa a criar responsabilidade para a vida que adiante é o que mais vai lhe cobrar.
Descordo desse bando de pedagogos que dizem que o ambiente escolar deve agradar o aluno em todos os sentidos( calma gente...não sou nenhuma militar neurótica de guerra )
Acho que temos obrigações para com uma vida árdua no mercado de trabalho, e acho que muito além desse pensamento mecânico, existem coisas que a escola é sim obrigada a fornecer ao aluno. Como o incentivo à cultura, à leitura, à atividades físicas, à importância do nosso bem estar em conjunto com uma sociedade onde vivemos e atuamos.
Essas “aulas de religião” poderiam ser substituídas, por exemplo, por aulas de cidadania e integração social; acredito sinceramente que isso seria mais útil para qualquer criança, sendo ela estudante de escola publica ou não.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

De Quando em Quando?

No vale encantado e perdido das fadas
Caminho e sigo, penso :
Não tem perigo...
Se existe o medo, a culpa é de quem
O deixou existir
Por entra as arvores e as florzinhas
Caminho passo a passo
Sem pesar
Com o peito revestido
De ressentimento, mas esperançoso.
Ouvindo cada batida do coração meu
Que se levanta a cada caída
A cada tombo,
Aprendendo pouco a apouco
O jeito certo de se amar
E de amar alguém
Pouco a pouco
Aprendendo o necessário
Se conhecendo a cada dia
A cada jogada do jogo da vida
Andando por um vale dito sombrio,
Escuro, e supostamente mórbido, que eu ainda não conheci,
Ou que simplesmente, aos olhos meus,
Não foi tão terrível assim..
Tão perto da dor, eu ainda a sinto
Perdendo caminhos, perdendo o sentido
Ganhando batalhas, ou as deixando de lado...
De quando em quando haverá de ser assim...???

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Surprise!!!!

Surprise!!!

A vida tem me apresentado muito coisa nova. A cada dia um sentimento diferente, a cada dia uma sensação diferente.
Dia desses, me surpreendi bastante. Não deu nem pra acreditar que eu, uma pessoa tão boa de coração... tão altruísta...tão ingênua... ( não sou santa, e estou muito...muito mesmo, longe disso!! ), fosse capaz de se deliciar, se exaustar de gargalhar ao assistir a infelicidade alheia... não sei como consegui fazer uma coisa dessas, agir de forma tão gelada.
E na verdade, embora não estivesse me sentindo mal por isso, me questionei.
Por que essa ação tão contrária aos meus bons e velhos princípios?
Por um momento respondi à minha indagação: Porque ninguém é completamente bom e justo! Porque no fundo sempre quis fazer algo parecido a pessoas que merecessem! Porque cansei de perdoar pessoas que não se arrependem, e sim sentem remorso! Porque estou odiando me sentir inferior e feita de otária! Porque não acho certo as coisas que vêm acontecendo comigo e os fatores primordiais não estarem sendo punidos! Porque eu posso, eu tenho direito de rir do que eu quiser, e estou feliz por estar feliz com a tristeza dos outros!
E não me senti pior por pensar assim neste dia...
Porém no dia seguinte olhei para trás e vi o quão má eu estava sendo, mas ainda assim não me incomodei com minhas respostas...
Na verdade, até me senti um pouquinho mal, mas só um pouquinho... O que me assustou bastante!
Ainda não sei o que houve, e acho q ainda não sei o que estou sentindo...
Um mixto de vontade de ajudar, com vontade de dizer: ta sofrendo? Foda-se!
Eu sei, eu sei que isso não faz parte de mim, mas é inevitável...pelo menos até agora...
Enfim, sei que essa sensação de vingada vai passar, e meu coração vai se encher de bondade, carinho, amor, compreensão e principalmente de compaixão...
Sou de carne e osso como qualquer ser humano, e mesmo lutando tanto para não me tornar mais uma reles mortal como a maioria da humanidade suja e hipócrita, tenho a natureza do homem dentro como todo mundo tem!
É impossível renegar alguns reflexos, instintos...
É possível controlá-los, mas renegá-los não....

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Demasiadamente Assim

Mais leve
Mais solta
Mais viva
E feliz!
De uma forma
Por um momento
Coragem
Saudade
Ardor
Amor
Talvez
Sim ou não
Alegria, alegria
Na rua
No mato
No deserto vazio de um afago
No meio do nada
Tudo se mostrando
Desvendando
Desmoronando
Felicidade
Mais leve
Mais solta
Mais viva e feliz!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para Se Entender

Nem sei por onde começar...
Eu só queria entender, de verdade, o que houve... o que houve coma gente... o que hove com o que a gente sentia...
Passou tão rápido, e hoje vejo de longe cortar um horizonte perdido numa imensidão de dúvidas, e falhas não constatadas...
Nem sei por onde começar de novo...
Eu realmente estou custando a entender, não consigo enxergar minha falta
Pra ter deixado você ir sem pestanejar
Pra ter desistido sem lutar
Ás vezes me questiono, oculto as dúvidas num banho de água fria ao chegar em casa da noite fria e vazia de sentimento...
Chego a me olhar no espelho, e perguntar o que eu ando fazendo...
Não tenho cinzas pra juntar e me reconstruir, pois até agora, não consegui queimar
Ainda estou acesa, e talvez deva apagar lentamente, como Kurt condenava...
Tudo de novo, mais uma vez...
Não desta vez...
Tudo novo, e passageiro, assim espero confiante
De que é só uma chuva de verão
E amanhã a manhã estará repleta de passarinhos cantando e assistindo o sol desvirginar minha janela
E me sentir cheia de vontade de dormir mais cinco minutos...
Eu continuo procurando uma direção pra começar tudo de novo
E eu ainda me vejo perdida no meio do nada, no meio de tanta coisa pra pensar...
No meio de tanta gente, de tantos ditos, de tanto carinho, de tanto tesão, de tanto desejo...
De tanta coisa q não existe mais...
Será q algum dia existiu?
Sim, isso não posso negar...
O mesmo sentimento, um objeto estranho...
A mesma música dançada por outros pés
O mesmo filme com elenco diferente...
Estou ficando longe, muito longe...
Isso só almenta o volume de dúvidas, falhas, falta...
E eu continuo sem respostas pra tudo que perguntei...
E talvez só quisesse saber se lê pensa em mim
Se eu tenho significado, se algum dia eu tive
Se eu fui alguém para alguém pra quem eu queria ser alguém...
Vaidade feminina...
Na verdade procurar uma chance, uma qualquer que fosse chance de reaproximação
Qualquer exposição por mais um beijo contido nos lábios de quem sabe o que é amor.

Para quê?

Para quê?


Para ver e rever
Para rir e chorar
Para ser ou não ser
Para comer e beber
Para deixar estar
Para sentir e tocar
Para evitar e retardar
Para clarear e escurecer
Para cores e incolores
Para sol e chuva
Para beijar e desejar
Para sentir e não sentir
Para refletir e refletir
Para outros olhos e para os seus
Para outras bocas e para a sua
Para mim
Para você
Para que sintamos as vibrações dos nossos corações
Para que possamos nos amar
Para que possamos festejar...
...Sempre será...
Preciso penar e pensar...